sábado, 10 de dezembro de 2011

O marketing e a crise!

Nossa economia mundial caminha a passos largos para a derrocada total e ja há, como eu, os que acreditam que a tal crise européia e norte americana não tem a ver com imóveis, mas com a tecnologia.
A tal inclusão social, que na realidade nunca chegou, não passa de balela dos grandes corporativistas e políticos de plantão, que ao mesmo tempo que insistem estar trazendo para o mundo um sistema "diferenciado" de comunicação e conhecimento científico, não percebem que excluem, em grande escala, aqueles que não conseguem acompanhar tamanhas mudanças!
É preciso entender que não basta ensinar a manusear o produto tecnológico, precisamos "realmente" conhecer este produto, a ponto de manuseá-lo, modificá-lo e, por que não, surpreendê-lo e inova-lo!
A tal inclusão social ainda é moeda para africano ver, sim porque nem mesmo o inglês (da metáfora inicial) quer ver isso. Temos jovens nos becos vendendo drogas, temos meninos pedindo nos faróis, temos crianças na prostituição e no crime, temos um estatuto falho que protege o menor corrompido por este mesmo sistema de leis arcaicas e desesperadoras que mantém celas lotadas em presídios fracos, com seguranças corruptos e facilitadores de benefícios á criminosos autênticos. Criminosos que mamam nas tetas do governo federal, estadual e municipal, governos fracos que negligenciam esta segurança, saúde, educação, transporte saneamento,etc.
Temos o direito de nos sentir "incluídos" nesta miséria sem fim, neste caos aleatório, neste ponto falho que a humanidade, ou melhor, desumanidade, criou para que, servis, passemos os dias contando moedinhas, separando contas e reclamando da nossa própria situação.
Temos o direito de "pagar" o preço exigido para obter aquilo que desejamos, mesmo que com defeitos, porque os órgãos de defesa do consumidor entraram no modelo "burrocrático", com provas documentais que, na maior pate das vezes é totalmente inviável.
Nos perdemos nos conceitos dos "pizzas meias", cobradas pela metade mais cara, ou as famosas gôndolas de hipermercados e lojas que não tem preço, mas que possuem a tarja "á partir de", como se esta tarja substituísse o preço que deveria ser praticado, lesando assim, não só o bolso como também a inteligência e o bom senso do consumidor que, sem ter para quem reclamar, continua recebendo entre 19 e 38 vezes menos que subprefeitos paulistas.
Tudo devido á uma inclusão social informatizada que não alcança os patamares do conhecimento, mas antes os dos valores exercidos sob o desejo do ser que, mesmo com um 13º mirrado, vai ás compras e tenta, de alguma forma, obter o objeto de desejo enquanto, de tabela, mantém um igual empregado!.